Casal gay envenenado em MG: polícia indicia cinco e identifica R$ 5 milhões em transações

  • 14/11/2025
Casal gay morto por envenenamento em MG: veja o que se sabe sobre o caso A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que investigou as mortes de Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e Thomas Stephen Lydon, de 65, ocorridas em junho deste ano, em Governador Valadares. O relatório final foi entregue ao Ministério Público, nesta quinta-feira (13) e indicou o indiciamento de cinco pessoas por homicídio qualificado e crimes correlatos. O documento foi assinado pelo delegado Ciro Trindade Roldão de Carvalho. Segundo o inquérito, a análise da quebra de sigilo bancário ainda está em andamento, mas já identificou movimentações superiores a R$ 5 milhões nos últimos dois anos, valor considerado incompatível com as rendas declaradas pelos investigados. Entre as operações confirmadas estão o resgate de R$ 379 mil de uma aplicação em nome de Everaldo após a morte dele, a tentativa de venda de um imóvel avaliado em R$ 950 mil e a transferência de R$ 120 mil para contas ligadas ao grupo. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp As investigações apontaram que dois dos suspeitos: uma irmã de Everaldo e um amigo próximo de Thomas. Os dois tinham acesso à casa das vítimas e prestavam assistência frequente ao casal. As mortes, inicialmente registradas como naturais, passaram a ser tratadas como suspeitas após familiares relatarem que não foram informados sobre a internação de Everaldo e que o corpo de Thomas foi enterrado rapidamente, sem comunicação à família. Falsificação, remédios e exumação dos corpos Everaldo e Thomas, mortos por envenenamento em junho deste ano Redes sociais De acordo com a Polícia Civil, o grupo teria planejado os crimes com antecedência. O inquérito aponta que medicamentos de uso controlado foram comprados com receita médica falsificada no dia 9 de junho, poucos dias antes da primeira morte. A prescrição usava dados de uma médica que negou ter emitido o documento. Nas buscas, foram apreendidos receituários do SUS em branco e carimbos de profissionais de saúde. No caso de Thomas, a morte havia sido registrada como decorrente de um câncer de pele, com base em um laudo apresentado por um dos investigados. Everaldo morreu dias depois, internado em estado grave, com diagnóstico inicial de coma alcoólico. Nenhum dos corpos passou por perícia à época. Com o avanço das apurações, a Polícia Civil solicitou a exumação dos corpos. O exame toxicológico constatou a presença de Fenobarbital nas duas vítimas. O laudo apontou ainda que Everaldo tinha sinais de espancamento, incompatíveis com a versão apresentada aos médicos. Segundo a perícia, a substância pode causar parada cardiorrespiratória quando administrada em doses elevadas. Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e Thomas Stephen Lydon, de 65, foram mortos em junho Redes sociais O inquérito também identificou que uma procuração dava amplos poderes a um dos investigados para representar Everaldo, o que permitiu restringir o acesso da família a informações médicas e documentos. A Polícia Civil aponta ainda indícios de lavagem de dinheiro por meio de contratos simulados e movimentações circulares entre contas bancárias. Indiciamentos dos investigados A seção final do relatório apontou que cinco pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil. Quatro delas responderão por homicídio qualificado, falsificação de documentos, uso de documento falso, estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e fraude processual. Uma quinta pessoa, que atuava como advogada, foi indiciada por coação no curso do processo, por tentar interferir no depoimento de testemunhas durante a investigação. Segundo a PC, o motivo principal dos homicídios foi patrimonial. Everaldo e Thomas mantinham união estável e possuíam imóveis e aplicações financeiras de alto valor. Após as mortes, o grupo teria iniciado manobras para se apropriar do patrimônio, incluindo tentativas de transferência de bens e resgates de aplicações financeiras. Em etapas anteriores da investigação, a Polícia Civil já havia identificado movimentações superiores a R$ 1,3 milhão ligadas ao grupo, além do bloqueio judicial de R$ 1,5 milhão em ativos financeiros e veículos para resguardar os herdeiros. A corporação informou ainda que um dos investigados responde a outros procedimentos, incluindo suspeitas relacionadas ao desaparecimento de uma prima e à morte da própria mãe. De acordo com a Polícia Civil, esses elementos surgiram durante a análise do histórico do grupo ao longo das apurações. Com o envio do relatório final, o Ministério Público deve analisar os indiciamentos e decidir sobre o oferecimento da denúncia. Os dois principais suspeitos seguem presos preventivamente. Infográfico - Casal gay foi envenenado em MG Arte/g1 Initial plugin text Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.

FONTE: https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2025/11/14/casal-gay-envenenado-em-mg-policia-indicia-cinco-e-identifica-r-5-milhoes-em-transacoes.ghtml


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